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1.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200023, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1101591

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Verificar a prevalência e os fatores associados à recomendação de uso de ferro a crianças aos 12 e aos 24 meses de idade. Metodologia: Todas as crianças nascidas nas maternidades de Pelotas em 2015 foram elegíveis para a coorte. Os desfechos foram a recomendação de uso de sulfato ferroso por profissional de saúde e a respectiva utilização. Resultados: A coorte acompanhou 4.275 crianças. Aproximadamente 65% receberam recomendação de suplementação de ferro até 12 meses. Destas, 68,8% fizeram a utilização recomendada. Dos 12 aos 24 meses, 39,4% das crianças receberam recomendação de suplementação de ferro e 26,2% fizeram o uso recomendado. Aos 12 meses, após ajuste, permaneceram associadas com recomendação de uso de ferro: maior escolaridade, maior renda, menor paridade e baixo peso ao nascer. Aos 24 meses, após ajuste, observou-se maior recomendação às mães com menor paridade e às crianças com baixo peso ao nascer. Conclusão: Houve baixa recomendação e baixa utilização de ferro. Esses achados são preocupantes diante da alta prevalência de anemia em crianças na faixa etária estudada. A baixa recomendação de profilaxia de ferro a crianças até 24 meses de idade, assim como a baixa utilização entre aquelas que receberam a orientação de uso refletem a necessidade de ações coordenadas entre profissionais de saúde e de ampliação do conhecimento entre as mães para possibilitar maior alcance dessa importante política pública.


ABSTRACT: Aim: To verify the prevalence of recommendation of iron supplementation among children aged 12 and 24 months. Methodology: All children born in the maternities of Pelotas/RS in 2015 were eligible for the Cohort. The outcomes were the recommendation of ferrous sulphate by health professionals and its use. Results: The cohort followed up 4,275 children. Approximately 64.0% of them were recommended to receive iron supplementation until 12 months of age. Among these, 68.8% used iron. From 12 to 24 months, 39.4% of the children received a prescription of iron supplementation, and among them, 26.2% actually used it. At 12 months, after adjusted analysis, higher maternal education, higher family income, lower parity, and low birth weight remained associated with the outcome. At 24 months, after adjusted analysis, we observed a higher recommendation of iron supplementation among mother with lower parity and for children with low birth weight. Conclusion: There was a low frequency of recommendation and low rate of use of iron among children. These findings are highly relevant given the high prevalence of anemia observed in children this year. The low recommendation of iron use among children up to 24 months of age, and the low use among those who are recommended to use it reflect the need for coordinated actions among health professionals and the expansion of knowledge among mothers to enable a wider reach of this important public policy.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Compostos Ferrosos/uso terapêutico , Suplementos Nutricionais/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Recém-Nascido de Baixo Peso , Seguimentos , Fatores Etários , Anemia Ferropriva/prevenção & controle , Recomendações Nutricionais , Cooperação e Adesão ao Tratamento , Mães/estatística & dados numéricos
2.
Rev. bras. epidemiol ; 20(4): 650-660, Out.-Dez. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-898626

RESUMO

RESUMO: Introdução: O uso de sulfato ferroso é recomendado a todas as gestantes a partir da vigésima semana de gestação até o terceiro mês após o parto. Objetivo: Avaliar a cobertura de sulfato ferroso entre as gestantes e diferenciais de acordo com variáveis demográficas e socioeconômicas. Metodologia: Estudo transversal de base populacional com mulheres que tiveram filhos em Rio Grande, Rio Grande do Sul, no período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2013. A cobertura de sulfato ferroso foi avaliada de acordo com idade e escolaridade materna, renda familiar e tipo de assistência médica no pré-natal. A análise estatística incluiu teste do χ2 de Pearson e regressão de Poisson. Resultados: Foram entrevistadas 2.685 puérperas (97% das mulheres elegíveis). A cobertura de sulfato ferroso foi de 63%. As maiores diferenças relativas foram entre os grupos extremos de escolaridade materna (50%) e em relação ao tipo de assistência médica no pré-natal (72%). Mulheres com idade entre 13 e 19 anos mostraram-se significativamente associadas ao uso do suplemento (RP = 1,16; IC95% 1,08 - 1,25) quando comparadas às mulheres com idade ≥ 30 anos. Quem utilizou o serviço público no pré-natal esteve mais fortemente associado ao desfecho quando comparado com quem utilizou o sistema privado (RP = 1,61; IC95% 1,49 - 1,74). Conclusão: São incomuns situações no setor de saúde em que os grupos menos favorecidos são privilegiados. Esses achados são raros e indicam a presença de iniquidade de forma contrária ao esperado. O suplemento deve considerar todas as mulheres, em especial as mais velhas, com maior escolaridade e de melhor nível socioeconômico.


ABSTRACT: Introduction: The use of ferrous sulfate is recommended for all pregnant women from the 20th week of gestation to the 3rd month after delivery. Objective: To evaluate the coverage of ferrous sulfate among pregnant women and differentials according to demographic and socioeconomic variables. Method: A cross-sectional population-based study with women who had children in Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brazil, from January 1st to December 31st, 2013. Ferrous sulfate coverage was assessed according to maternal age, schooling, family income, and type of prenatal care. Statistical analysis included Pearson's χ2 test and Poisson regression. Results: 2,685 postpartum women (97% of the total) were interviewed and the ferrous sulfate coverage was 63%. The largest relative differences were between the extreme maternal schooling groups (50%) and the type of medical care in prenatal care (72%). Women aged between 13 and 19 years were significantly associated with the use of supplement (RP = 1.16; 95%CI 1.08 - 1.25) when compared to women aged ≥ 30 years. Those who used the public service in prenatal care were more strongly associated with the outcome when compared to those who used the private system (PR = 1.61; 95%CI 1.49 - 1.74). Conclusion: Considering that there are unusual situations in the health sector in which disadvantaged groups are privileged, these findings are rare and indicate the presence of inequality in a way that is opposite to what was expected. The supplement should consider all women, especially older women, with higher education and better socioeconomic status.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Compostos Ferrosos/uso terapêutico , Suplementos Nutricionais/estatística & dados numéricos , Disparidades em Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos Transversais
3.
Rev. paul. pediatr ; 31(3): 315-323, set. 2013. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-687984

RESUMO

OBJECTIVE To evaluate the National Program of Iron Supplementation (PNSF) coverage, the compliance with the directions for of using of this supplementation and the association with sociodemographic factors in children aged six to 18 months old and registered in 35 public health centers of Florinópolis (Southern Brazil). METHODS Cross-sectional study using secondary data obtained from the health information system of the Health Department of Florianópolis, Santa Catarina, Brazil (Infosaúde). Data on ferrous sulfate supplementation and sociodemographic variables were obtained of all children registered in PNSF in Florianópolis in 2010. STATA 11.0 software was used in the analyses. RESULTS The PNSF covered 6.3% (95%CI 5.9-6.7) of the children; the compliance with the directions regarding age at the onset of supplementation and its frequency was adequate only in 2.4% of the cases (95%CI 1.5-3.7). There was no association with the child's gender, maternal education level and ethnicity or the distance from home to the health center. CONCLUSIONS This study showed low coverage and inadequate compliance with the PNSF directions. Measures to improve this strategy are urgent. .


OBJETIVO Evaluar la cobertura del Programa Nacional de Suplementación de Ferro (PNSF), el cumplimiento de la normativa de utilización de la suplementación y la asociación con factores sociodemográficos en niños de 6 a 18 meses atendidos en 35 centros de salud informatizados de Florianópolis, Santa Catarina (Brasil). MÉTODOS Estudio transversal con datos secundarios obtenidos del sistema de informaciones en salud de la Secretaría Municipal de Salud de Florianópolis (Infosaúde). Se obtuvieron informaciones sociodemográficas y sobre la suplementación con sulfato ferroso de todos los niños registrados en el PNSF en Florianópolis, en 2010. Se utilizó el software STATA 11.0 en los análisis. RESULTADOS La cobertura del PNSF en niños fue igual a 6,3% (IC95% 5,9-6,7), entre los que la normativa de la edad de inicio y la periodicidad de la suplementación se cumplió en solamente un 2,4% (IC95% 1,5-3,7) de los casos. No hubo asociación con el sexo del niño, la escolaridad y el color de la piel materna, tampoco con la distancia del domicilio al centro de salud. CONCLUSIONES El estudio mostró cobertura baja e inadecuación en el cumplimiento de las normativas del PNSF, siendo urgente la adopción de medidas que mejoren esa estrategia. .


OBJETIVO Avaliar a cobertura do Programa Nacional de Suplementação de Ferro (PNSF), o cumprimento da normativa de utilização da suplementação e a associação com fatores sociodemográficos em crianças de seis a 18 meses de idade, atendidas em 35 centros de saúde de Florianópolis, Santa Catarina. MÉTODOS Estudo transversal com dados secundários obtidos do sistema de informações em saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis (Infosaúde). Obtiveram-se informações sociodemográficas e sobre a suplementação com sulfato ferroso de todas as crianças cadastradas no PNSF em Florianópolis em 2010. Utilizou-se o software STATA 11.0 nas análises. RESULTADOS A cobertura do PNSF em crianças foi igual a 6,3% (IC95% 5,9-6,7), entre as quais a normativa da idade de início e a periodicidade da suplementação foi cumprida apenas em 2,4% (IC95% 1,5-3,7) dos casos. Não houve associação com o sexo da criança, a escolaridade e a cor da pele materna, nem com a distância do domicílio ao centro de saúde. CONCLUSÕES O estudo mostrou cobertura baixa e inadequação no cumprimento das normativas do PNSF, sendo urgente a adoção de medidas que melhorem essa estratégia. .


Assuntos
Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Anemia Ferropriva/prevenção & controle , Suplementos Nutricionais , Compostos Ferrosos/uso terapêutico , Hematínicos/uso terapêutico , Brasil , Serviços de Saúde da Criança , Estudos Transversais , Instalações de Saúde , Fatores Socioeconômicos
4.
São Paulo med. j ; 126(2): 96-101, Mar. 2008. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-484516

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Iron deficiency anemia is an important public health problem in Brazil. In the municipality of Embu, a population study in 1996 found anemia prevalence of 68.5 percent among children aged one to two years. From these data, prescription of prophylactic ferrous sulfate was instituted in 1998 for children under two years old followed up within the children's healthcare program. After five years of intervention, the prevalence of anemia and associated factors were investigated among children aged 12 to 18 months to whom guidance for prophylactic ferrous sulfate use had been given. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study covering October 2003 to June 2004 at a primary healthcare unit in Embu. METHODS: A randomized sample of children aged 12 to 18 months to whom guidance for prophylactic ferrous sulfate use had been given was obtained. Hemoglobin was measured in capillary blood, using HemoCue® apparatus. Hemoglobin < 11 g/100 dl was taken to indicate anemia. RESULTS: The sample comprised 118 children and anemia was found in 41.5 percent. There was no statistically significant association between anemia presence and the variables of sex, birth weight, neonatal intercurrences, chronic diseases, breastfeeding or iron supplementation use. There was a statistically significant association (p = 0.03) between anemia presence and per capita income, such that the higher the income was, the lower the prevalence of anemia was. CONCLUSION: The prophylaxis program against iron deficiency anemia did not achieve the expected results. New strategies must be considered in the light of the magnitude of the problem.


CONTEXTO E OBJETIVO: A anemia ferropriva é um importante problema de saúde pública no Brasil. No município de Embu, estudo populacional realizado em 1996 verificou prevalência de anemia de 68,5 por cento em crianças de um a dois anos. A partir desses resultados, o uso de sulfato ferroso profilático foi introduzido em 1998 no Programa de Saúde da Criança para as crianças a partir do desmame até os dois anos de idade. Após cinco anos de intervenção, avaliou-se a prevalência de anemia e os fatores associados, em crianças de 12 a 18 meses de idade que receberam orientação para uso profilático de sulfato ferroso. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal analítico realizado no período de 10/2003 a 06/2004 em Unidade Básica de Saúde, Embu. MÉTODO: Amostra aleatória de crianças entre 12 a 18 meses que receberam orientação do uso de ferro profilático. Mensuração de hemoglobina em sangue capilar através do aparelho portátil HemoCue®. Hemoglobina < 11 g/100 dl foi considerada anemia. RESULTADOS: A amostra foi composta por 118 crianças. A prevalência de anemia foi de 41,5 por cento. Não foi observada associação estatisticamente significativa entre a anemia e as variáveis: sexo, peso ao nascer, intercorrências neonatais, doenças crônicas, internação anterior, aleitamento materno, uso de suplementação de ferro, estado nutricional. Verificou-se associação estatisticamente significante (p = 0,03) entre a presença de anemia e renda per capita, em que a maior renda associou-se a menor prevalência de anemia. CONCLUSÃO: O programa de profilaxia da anemia ferropriva não alcançou os resultados esperados. Novas estratégias devem ser consideradas frente à magnitude do problema.


Assuntos
Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Anemia Ferropriva/tratamento farmacológico , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Compostos Ferrosos/uso terapêutico , Hematínicos/uso terapêutico , Peso ao Nascer , Estatura , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Seguimentos , Hemoglobinas/análise , Adesão à Medicação , Prevalência , Atenção Primária à Saúde , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
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